A influência das redes sociais na autoestima digital

Eu me amo até pegar no celular

Vivemos cercados por armadilhas digitais que se atualizam constantemente, moldando padrões de beleza e, ao mesmo tempo, influenciando profundamente nossa autoestima digital. Ao nos compararmos com outros, muitas vezes acabamos perdendo a noção do que é realmente bonito. O que era visto como bonito antes, agora se tornou algo que fazemos apenas para postar nas redes sociais, reforçando, assim, uma autoestima digital que se baseia principalmente na validação externa.

Além disso, a diferença entre vaidade e saúde é cada vez mais nebulosa. Antes, as revistas ditavam tendências uma vez por semana; hoje, estamos expostos a padrões de beleza durante 24 horas por dia, 7 dias por semana. Esse ciclo contínuo alimenta uma autoestima digital cada vez mais frágil, onde influenciadores impõem uma imagem de perfeição que é, em muitos casos, inatingível.

Assim, o mundo parece acreditar, de maneira equivocada, que, para ser amado e aceito, é preciso ser magro.

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As consequências disso

Isso cria um ciclo nocivo de autoavaliação e impacta níveis de nossa autoestima digital. Ao tentar seguir regimes extremos, muitas pessoas perdem a noção do que é saudável e equilibrado, o que agrava ainda mais essa relação com o corpo.

Enquanto nos preocupávamos com o Instagram, o TikTok surgia sorrateiramente, promovendo vídeos de rotinas tóxicas que reforçam padrões de beleza abrangentes. Isso alimenta uma cultura em que a autoestima digital dos mais jovens é constantemente atacada.

No final, talvez estejamos escolhendo os inimigos errados. A luta não deve ser contra a plataforma do momento, mas contra uma cultura que mina a autoestima digital e promove um culto a padrões de beleza irreais.

E todas essas minhas reflexões sobre autoestima digital vieram após eu escutar o podcast Bom dia, Obvious.

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