Quais são as diferenças?
Diferenças entre comer emocional e Transtorno de Compulsão Alimentar
Comer emocional e Transtorno de Compulsão Alimentar são duas abordagens relacionadas à alimentação e emoções, contudo possuem diferenças claras. Pois, comer emocional é uma resposta a emoções negativas, enquanto o Transtorno de Compulsão Alimentar é um distúrbio que requer diagnóstico clínico. Vamos explorar as diferenças entre eles.
Comer Emocional: Reagindo a Sentimentos Negativos O comer emocional pode ser uma reação ao estresse, ansiedade, solidão ou decepção. Muitas vezes, isso está ligado a padrões aprendidos na infância. Por exemplo, receber uma bala após uma vacina ou uma sobremesa por limpar o prato cria uma associação entre comida e emoção. Contudo, com o tempo, essa prática pode se tornar uma estratégia para enfrentar emoções negativas.
Por causa dessa associação emocional, o comer emocional pode proporcionar conforto temporário. No entanto, ele também aumenta o risco de desenvolver hábitos alimentares pouco saudáveis.
Transtorno de Compulsão Alimentar: Um Distúrbio Clínico
O Transtorno de Compulsão Alimentar é uma condição mais grave, caracterizada por episódios recorrentes de compulsão alimentar. Durante esses episódios, uma pessoa consome grandes quantidades de comida em um curto período de tempo (aproximadamente 2 horas), frequentemente até se sentir desconfortavelmente cheia.
Ao contrário da bulimia nervosa, o Transtorno de Compulsão Alimentar não envolve comportamentos compensatórios, como vômitos autoinduzidos, uso excessivo de laxantes ou exercícios físicos em exagero. Esses episódios de compulsão estão associados a sentimentos de culpa e perda de controle, ocorrendo, pelo menos, uma vez por semana por pelo menos três meses consecutivos.
Tratamento e Suporte: Abordagem Multiprofissional é Essencial
Em suma, se você percebe que sua relação com a comida está causando desconforto emocional ou físico, é importante buscar orientação profissional. O Transtorno de Compulsão Alimentar requer diagnóstico e tratamento especializado, pois geralmente envolve uma equipe multiprofissional. Portanto, se você acha que está enfrentando esse problema, busque apoio nutricional e psicológico para obter ajuda.
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Referências:
Guerdjikova, A. I., Mori, N., Casuto, L. S., & McElroy, S. L. (2019). Update on Binge Eating Disorder. Medical Clinics of North America, 103(4), 669–680. doi:10.1016/j.mcna.2019.02.003
Ekim, A., & Ocakci, A. F. (2020). Emotional eating: Really hungry or just angry? Journal of Child Health Care, 136749352096783. doi:10.1177/1367493520967831
[APA] AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM 5. Washington, DC: American Psychiatric Association, 2013.