CONTEÚDO

A influência das redes sociais na autoestima digital

Eu me amo até pegar no celular

Vivemos cercados por armadilhas digitais que se atualizam constantemente, moldando padrões de beleza e, ao mesmo tempo, influenciando profundamente nossa autoestima digital. Ao nos compararmos com outros, muitas vezes acabamos perdendo a noção do que é realmente bonito. O que era visto como bonito antes, agora se tornou algo que fazemos apenas para postar nas redes sociais, reforçando, assim, uma autoestima digital que se baseia principalmente na validação externa.

Além disso, a diferença entre vaidade e saúde é cada vez mais nebulosa. Antes, as revistas ditavam tendências uma vez por semana; hoje, estamos expostos a padrões de beleza durante 24 horas por dia, 7 dias por semana. Esse ciclo contínuo alimenta uma autoestima digital cada vez mais frágil, onde influenciadores impõem uma imagem de perfeição que é, em muitos casos, inatingível.

Assim, o mundo parece acreditar, de maneira equivocada, que, para ser amado e aceito, é preciso ser magro.

Entenda melhor como a mídia colabora para o preconceito com o peso aqui

As consequências disso

Isso cria um ciclo nocivo de autoavaliação e impacta níveis de nossa autoestima digital. Ao tentar seguir regimes extremos, muitas pessoas perdem a noção do que é saudável e equilibrado, o que agrava ainda mais essa relação com o corpo.

Enquanto nos preocupávamos com o Instagram, o TikTok surgia sorrateiramente, promovendo vídeos de rotinas tóxicas que reforçam padrões de beleza abrangentes. Isso alimenta uma cultura em que a autoestima digital dos mais jovens é constantemente atacada.

No final, talvez estejamos escolhendo os inimigos errados. A luta não deve ser contra a plataforma do momento, mas contra uma cultura que mina a autoestima digital e promove um culto a padrões de beleza irreais.

E todas essas minhas reflexões sobre autoestima digital vieram após eu escutar o podcast Bom dia, Obvious.

E se você está sofrendo com a relação com o corpo e a comida, entre em contato e entenda como o acompanhamento nutricional poderá ajudar você. 

Se convive com alguém que está passando por uma relação complexa com a comida ou o corpo: filha, filho ou parceira, agende um atendimento comigo que eu posso ajudar a lidar melhor com essa situação, já que você convive tão perto com essa questão. Você pode ser uma pessoa importante na construção dessa melhoria da relação com o corpo e a comida de quem está próximo. 

Como Organizar a Rotina Alimentar de Forma Simples e Eficiente

Como Organizar a Rotina Alimentar de Forma Simples e Eficiente

Organizar a rotina alimentar pode ser desafiador, mas assim como qualquer outro trabalho, requer tempo e planejamento. Ao morar com outras pessoas, uma boa ideia é dividir essa tarefa para tornar o processo mais leve e colaborativo. Você pode, inclusive, reservar um tempo na sua agenda para facilitar o planejamento e garantir que a alimentação saudável faça parte do seu cotidiano.

É importante compreender que cozinhar leva tempo e que cada pessoa tem suas habilidades. Talvez você demore mais do que sua mãe, cônjuge ou amigo, e tudo bem! Cozinhar é uma habilidade que requer prática e aprendizado, então não se compare aos outros. Cada pessoa tem seu próprio ritmo. Esse é um processo de evolução, e com o tempo você ganhará mais confiança e agilidade.

Peça ajuda e compartilhe experiências

Se você conhece alguém que parece ter uma ótima organização alimentar, não hesite em pedir dicas. Conversar com quem já passou por essa jornada pode trazer ideias e estratégias que se encaixam na sua realidade. Trocar experiências é uma maneira eficaz de descobrir novas abordagens que podem funcionar no seu dia a dia.

Comece aos poucos

É comum se sentir sobrecarregado com a ideia de planejar todas as refeições da semana de uma vez. Se isso parecer muito, comece com pequenas ações, como preparar os cafés da manhã. Esse simples passo já pode melhorar a qualidade do seu dia e servir como um ótimo ponto de partida para expandir o planejamento aos poucos.

Uma abordagem gentil

A nutrição comportamental propõe um olhar cuidadoso e gentil sobre sua rotina alimentar. Ela leva em conta a sua história pessoal, sua relação com a comida e o corpo. Em vez de seguir um caminho de restrição ou comparação, o foco está em avançar de maneira gradual: dê um passo, mantenha o progresso, avalie e, quando necessário, ajuste o caminho. Às vezes, será preciso retroceder um pouco, mas o importante é não desistir. O que faz a diferença é a persistência, mesmo que seja necessário ajustar o ritmo.

Se você busca um acompanhamento nutricional que respeite sua individualidade e promova mudanças sem pressões, eu posso apoiar você nesse processo, para que desta vez seja diferente, sem dietas restritivas ou cobranças excessivas.

Com paciência e planejamento, organizar a rotina alimentar pode se tornar uma tarefa prazerosa e transformadora.

Sinais de que seu filho pode estar desenvolvendo um transtorno alimentar

Transtornos alimentares em crianças e adolescentes

Os transtornos alimentares em crianças e adolescentes são uma preocupação crescente. Eles podem afetar profundamente a saúde física e emocional dos jovens. Frequentemente , os sinais de transtorno alimentar são difíceis de identificar. No entanto , é crucial observá-los desde os primeiros estágios, especialmente porque o corpo em crescimento pode sofrer efeitos significativos. Por isso , a identificação precoce é essencial para garantir que a criança receba o apoio necessário para superar esses desafios.

Anorexia Nervosa: Mais do que uma Questão de Peso

A anorexia nervosa é um dos transtornos alimentares mais comuns. Em muitos casos , ela não se manifesta apenas como uma preocupação excessiva com o peso. Na verdade , está profundamente ligado a problemas emocionais, como o desejo de controle, baixa autoestima e perfeccionismo. Além disso, sinais chave de anorexia incluem cianose (mudança de cor nas unhas), queda de cabelo, tontura frequente e um desejo intenso de emagrecer.

Muitas vezes a criança ou adolescente queixa-se de dor de barriga, e, pode ser uma forma de barganhar alimentos mais leves ou até evitar fazer uma refeição. Mesmo assim, quando uma criança está com o peso adequado ou abaixo do ideal, esses sintomas podem estar presentes. Portanto, é crucial que os pais estejam atentos às mudanças comportamentais. Se, por exemplo, você notar que seu filho ou filha está exibindo comportamentos obsessivos em relação à comida ou ao peso, pode ser um sinal de que algo está errado. Nesse caso, é necessário oferecer apoio adequado.

Bulimia Nervosa: Um Perigo Oculto em Crianças

A bulimia nervosa é menos discutida em crianças, mas , ainda assim, pode começar a se manifestar desde cedo. Normalmente , esse transtorno inicia com episódios de compulsão alimentar, seguidos por comportamentos de purgação, como vômito induzido ou exercícios físicos excessivos. Em algumas situações a criança ou adolescente pode começar a consumir laxantes ou chás diuréticos. Parar de usar algumas roupas que antes gostava, não gostar de sair em fotos e se isolar são sinais importantes para se observar.

Além disso, a bulimia frequentemente vem acompanhada de depressão, ansiedade e comportamento autolesivo. Sinais como dentes manchados, inchaço das bochechas e calos no dorso das mãos podem indicar o problema. Da mesma forma , mudanças ocasionais de peso também são comuns, porém não obrigatórias, o que dificulta a identificação do transtorno. Contudo, a bulimia é uma condição grave que pode passar despercebida. Por esse motivo, as crianças que desenvolvem muitas vezes conseguem esconder os sintomas. Portanto, os responsáveis devem observar os hábitos alimentares de seus filhos, bem como as mudanças de humor e comportamento, para oferecer o apoio e cuidado necessários.

Compulsão Alimentar: O Desafio de Identificar o Problema

A compulsão alimentar é outro transtorno que pode se manifestar em crianças e adolescentes. Talvez , este seja um dos transtornos mais complexos de identificar. Diferente de outros , não apresenta sintomas físicos evidentes. Por exemplo , diferentemente da bulimia, o indivíduo não tenta se livrar das calorias consumidas, contudo , sente vergonha e culpa após os episódios de compulsão, os quais podem ser escondidos. Além disso, esse transtorno é especialmente prejudicial durante o desenvolvimento, já que cada episódio pode impactar o desempenho da criança ou adolescente.

Os sinais de compulsão alimentar incluem ansiedade, depressão e dificuldade em lidar com emoções como raiva, tristeza e preocupação excessiva. Em algumas situações passam a comer escondidos no quarto ou comprar alimentos fora de casa, até mesmo como forma de programar uma compulsão em busca de alívio ou de autopunição. Dessa forma , os pais devem estar atentos ao comportamento alimentar de seus filhos e procurar ajuda profissional para notarem esses sinais, oferecendo assim o apoio necessário para superar o desafio.

Outros Transtornos Alimentares: Picacismo, Transtorno Ruminativo e TARE

Além dos transtornos mais conhecidos, como a anorexia e a bulimia, existem outros transtornos alimentares que podem afetar as crianças. Por exemplo , o picacismo é caracterizado pela ingestão de substâncias não nutritivas, como terra, cabelo ou tinta, o que pode ser extremamente perigoso para a saúde. Além disso , outro transtorno é o ruminativo, onde a criança mastiga, engole e depois regurgita a comida para continuar mastigando. Consequentemente , isso pode resultar em desnutrição e outros problemas de saúde. Já o Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo (TARE) envolve uma falta de interesse em comer ou uma aversão a determinados alimentos. Isso pode ocorrer , por exemplo, devido à textura, cor ou cheiro dos alimentos. Portanto , esse transtorno pode levar à perda de peso significativa e desnutrição, exigindo acompanhamento constante e apoio familiar para garantir que a criança receba uma nutrição adequada e não prejudique o seu desenvolvimento físico, cognitivo e emocional.

Apoio da Família e Desafios na Insatisfação Corporal

Esses transtornos alimentares podem ser desencadeados ou exacerbados pela interação social, especialmente na escola. Assim sendo, as crianças podem ser influenciadas pelos hábitos alimentares dos colegas. Consequentemente, o apoio da família é fundamental no tratamento de transtornos alimentares. Se, por exemplo, você indentificar sinais de transtorno alimentar em seu filho ou filha, é essencial procurar ajuda profissional imediatamente.

Reconhecendo os Sinais e Oferecendo Apoio

Reconhecer os sinais de transtorno alimentar em crianças pode ser desafiador. No entanto, é um passo crucial para garantir que elas recebam o tratamento e o apoio necessário. Afinal, a insatisfação corporal é um desafio significativo que pode contribuir para o desenvolvimento desses transtornos. Durante as férias, por exemplo, a insatisfação com o corpo pode se intensificar, particularmente em crianças e adolescentes que se sentem sensíveis por padrões de beleza irreais. Por isso, oferecer apoio e cuidados constantes é essencial para ajudar a criança a desenvolver uma imagem corporal saudável e evitar o surgimento de transtornos alimentares.

Insegurança com o corpo nas relações íntimas

 

A insegurança com o corpo nas relações íntimas e o prejuízo no comportamento alimentar, trata-se de um tema delicado que se transformou em um tabu.

Há quem se preocupe com a performance, com avaliação do outro e com possíveis julgamentos. Além disso, existem aqueles que precisam de muita segurança afetiva para conseguir conectar o seu corpo com o do outro. Por outro lado, existe também a moça que exala liberdade sexual, mas, diante do espelho, enfrenta desafios ou desvia o olhar. Há também, o moço que talvez não se ache mais tão jovem está confuso, tentando se reconhecer.

Além dessas pessoas, há muitas outras que não se encaixam nos personagens anteriores e buscam suas próprias representações, confrontando o padrão. Em suma, todas essas pessoas buscam, de alguma forma, afeto, carinho e presença. E, além do prazer, desejam respeito pelo próprio corpo.

No entanto, é sábio reconhecer esse prazer e esse respeito em nossa intimidade, em nossas atitudes diárias. Cuidado com o corpo e bem-estar emocional quando estamos sozinhos. Assim sendo, como é a intimidade, o respeito, o cuidado e a responsabilidade com você mesmo? Com o seu corpo de agora?

Um corpo que consegue dormir o suficiente, que se alimenta conforme suas necessidades, sem ser julgado. Em outras palavras, um corpo que sente segurança, sabendo que será aquecido quando necessário, que será alimentado regularmente e que não será submetido a constantes estados de fome ou excessos alimentares.

Talvez, essa seja a descrição de um corpo equilibrado? Entretanto, eu vejo mais. Para mim, isso se trata de um corpo potente. Um corpo que pertence a uma mente que tem cuidadado e boa vivência em relação a insegurança nas ralações intímas corpo e comida

Vamos ter uma conversa e conheça meu trabalho.  

Me acompanhe também nas redes socias e tire suas dúvidas.

 

Compulsão alimentar e como você pode dar apoio

A alimentação é uma parte essencial da nossa saúde física e emocional. Compreender  como aconte a compulsão alimentar e se você pode ajudar  é crucial, assim como promover um ambiente de recuperação e bem-estar, mas como entender a compulsão alimentar e como você pode dar apoio?

 

Evite falar sobre dietas restritivas

isso pode desencadear tanto um desejo de retomá-las, quanto um sentimento de acreditar que não teria forças para realizar uma, e então fomentar a sensação do “tudo ou nada”, pois já que acredita que não vai conseguir, de que adianta interromper esse ciclo? A pessoa pode jogar a toalha e ceder ao comportamento compulsivo. 

 

Cuidado ao fazer comparações com as outras pessoas ou com outros momentos da vida. 

Exemplos: “Lembra aquela época que você malhava e fazia aquela dieta? Você parecia tão determinada, porque você não faz isso de novo?”

Não sabemos como foi aquela época para pessoa, provavelmente pode ter sido um momento difícil e pode ter alimentado a crise atual. 

 

Dizer que é uma questão de foco e força de vontade.

Coloque-se no lugar da pessoa, e tente ter empatia e pensar no que talvez você também tenha alguma dificuldade. Será que é só querer que resolve? 

É compreensível que se queira muito ajudar alguém passando por essa situação, porém determinadas falas machucam. 

 

Auxilie a pessoa a não pular refeições:

Ter regularidade na alimentação é um fator protetor para evitar compulsões. 

O desejo de restringir ou fazer jejuns para quem passou por uma compulsão no dia é enorme, porém acolha essa pessoa e dialogue mostrando a importância de isolar o evento de exagero. É fundamental manter a segurança do corpo, e a restrição só aumenta o estresse para Compulsão alimentar: você pode dar apoio? 

No caso de homens:

A compulsão alimentar é o desequilíbrio do comportamento alimentar mais ocorrido nos homens, inclusive a distribuição é bem próxima entre os gêneros, sobressaindo-se na população lgbtqiapn+.

Homens com corpo identificado como obesidade, segundo o IMC,  frequentemente não são avaliados para identificar se há um comer disfuncional ou transtorno alimentar. Os motivos são inúmeros, porém é prejudicial para o diagnóstico e devido acompanhamento. Dessa forma, o sujeito pode se sentir incompreendido. 

 

Busque apoio profissional. 

Terapia com psicólogo e acompanhamento nutricional são altamente recomendados. 

Se a pessoa por algum motivo não aceitar apoio profissional e você que está próximo gostaria de entender melhor o que ela passa, ajudar e ser ajudado: você pode conversar com um profissional para que ele possa te ajudar a encontrar caminhos possíveis. 

 

Eu posso ajudar você

Você está passando por uma situação delicada com seu corpo ou com a comida? Talvez conheça alguém e imagina que essa pessoa precisa de apoio e você não sabe como pode ajudar? Nesse caso, entre em contato comigo, assim nos conhecemos e explico como seria o tratamento para o seu caso. 

E se não for para você, se você quiser saber como dar apoio para uma alimentação saudável para algum familiar, amigo ou companheira/o, posso auxiliar você como dar suporte, mesmo se a pessoa não desejar tratamento no momento. O suporte a quem está próximo também é fundamental.

 

Transtorno Alimentar Tratamento

Ao considerar o tratamento para transtornos alimentares, é necessário uma equipe interdisciplinar altamente qualificada.  Composta por médico psiquiatra, psicólogo e nutricionista com vasta experiência no tratamento desses transtornos. Incluir profissionais especializados como fisioterapeutas e educadores físicos pode fortalecer ainda mais o processo de recuperação. É crucial enfatizar que buscar ajuda profissional é fundamental, mesmo sem um diagnóstico formal de transtorno alimentar.

Se perceber qualquer indício de sofrimento psicológico, risco nutricional, sensação de perda de controle ou outros desconfortos relacionados à alimentação. Procure apoio especializado o mais rápido possível. Refletir sobre seus comportamentos alimentares e sua relação com o corpo é essencial. Questionar se práticas extremas, como parar de comer, fazer jejuns, impor restrições severas ou se exercitar excessivamente, são realmente benéficas para a saúde é importante.

Além disso, considerar se esses comportamentos contribuem para a construção de um corpo sustentável, duradouro e gentil pode ajudar a promover uma visão mais saudável e equilibrada em relação à alimentação e ao corpo.

“Pare de comer, faça jejuns, imponha grandes restrições e pratique exercícios até a exaustão sem respeitar os limites do corpo, além de se culpar cada vez que se permite um prazer alimentar (mesmo que mínimo)”, é realmente saudável? Isso contribui para um objetivo de corpo sustentável, duradouro e gentil”. Ao buscar ajuda profissional e refletir sobre seus padrões de comportamento alimentar, você pode iniciar um processo de cura e transformação que visa não apenas a recuperação física, mas também o bem-estar emocional e mental a longo prazo.

Buscando Ajuda

Você está passando por uma situação delicada com seu corpo ou com a comida? Talvez conheça alguém e imagina que essa pessoa precisa de apoio e você não sabe como pode ajudar? Nesse caso, entre em contato comigo, assim nos conhecemos e explico como seria o tratamento para o seu caso. E se não for para você, e sim para algum familiar, amigo ou companheira/o, posso auxiliar você como dar suporte, mesmo se a pessoa não desejar tratamento no momento. O suporte a quem está próximo também é fundamental.

Conheça meu trabalho, acessando meu intagram. 

Quanto mais informação sobre comida, mais organização e autocontrole?Aprenda a Lidar Com o Excesso de Informações sobre Alimentação

Nunca antes na história tivemos tanto acesso a informações sobre alimentação, enfrentando, paradoxalmente, uma avalanche de problemas em relação à comida devido à sobrecarga de dados alimentares. Muitas vezes, buscamos soluções rápidas através de dietas restritivas, esperando mudar nossa saúde e aparência. E cada vez mais vamos acumulando ruídos e informações que só atrapalham devido ao Excesso de Informações sobre Alimentação.

Por exemplo: se há alguns anos ou então lá na adolescência você ouviu na TV que não podia comer 2 carboidratos juntos, será que aquela informação era real mesmo em meio ao oceano de dados alimentares? será que era para você? e ela é necessária ainda para o SEU caso em meio ao oceano de dados alimentares?

Muitas vezes essa avalanche de dados pode criar uma relação prejudicial com a comida, gerando sentimentos de culpa e menos valor. E até de dúvidas em relação à própria capacidade. Uma das avaliações iniciais nos acompanhamentos que realizamos é justamente investigar qual o nível de conhecimentos e de acreditar em erros que cada um carrega em relação à comida, corpo e atitudes alimentares. E esse mapeamento inicial traz bastante luz para que as pessoas possam entender algumas dificuldades que são comuns na rotina. E a partir daí as peças vão se encaixar e a evolução vai ser permanente.

Comece sua Jornada para uma Alimentação Equilibrada

Teste isso, mapear as opiniões que você tem e se perguntar: ela vale para mim hoje? E então, respondendo a pergunta desse vídeo: quanto mais informação sobre comida, mais organização e autocontrole? Provavelmente não, e eu posso apoiá-lo na resolução desses pontos que atrapalham e muito na organização e no comportamento alimentar. Encontrei maneiras de alcançar o equilíbrio, trabalhando em conjunto com meus clientes para identificar estratégias específicas e triplar o Excesso de Informações sobre Alimentação.

Ao examinar mais de perto essas questões, podemos estabelecer uma base sólida para mudanças positivas e rigorosas no estilo de vida alimentar. Este processo não é apenas sobre adquirir mais conhecimento, mas também sobre aprender a aplicá-lo de forma eficaz e adaptável às necessidades individuais. Compreender nossas crenças próprias e comportamentos alimentares é fundamental para criar uma relação saudável e sustentável com a comida. Ao invés de nos sentirmos sobrecarregados por uma sobrecarga de informações, podemos aprender a discernir o que é realmente relevante para nós mesmos. Juntos, podemos superar os obstáculos e criar uma abordagem alimentar que não seja apenas nutritiva, mas também gratificante e equilibrada.

Quer saber mais como você pode organizar melhor sua alimentação?  Agende uma conversa inicial comigo, nela apresentarei um plano estratégico e exclusivo para o seu caso. Clique aqui e saiba mais.

TDAH e compulsão alimentar: desafios para um peso saudável

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O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) não apenas impacta a atenção e o comportamento, mas também pode ter implicações significativas na regulação do peso. Este transtorno se caracteriza como um problema de desinibição comportamental, afetando a memória, motivação e a autorregulação do afeto.

Indivíduos com TDAH frequentemente enfrentam desafios na organização e planejamento, refletindo-se na abordagem da alimentação. A falta de antecipação na preparação de refeições apresenta-se como um grande desafio. A omissão de refeições é comum devido a distrações e à perda de foco nas intenções de uma ingestão moderada de alimentos. Esses comportamentos podem resultar em padrões alimentares desregulados e, eventualmente, em compulsão alimentar.

Veja aqui  esse pequeno vídeo que aborda sobre TDAH e propensão à compulsão alimentar.

A dificuldade dos adultos com TDAH em regular suas emoções também desempenha um papel significativo. Em resposta a humores desagradáveis, muitos recorrem à alimentação reativa, buscando conforto na comida. Esses padrões alimentares desregulados não apenas impactam a saúde mental, mas também podem contribuir para o aumento do peso e, potencialmente, levar à obesidade. 

Reconhecer essa conexão é crucial, sendo fundamental implementar estratégias que auxiliem os indivíduos com TDAH a gerenciar sua alimentação de maneira mais saudável. A ênfase na educação nutricional torna-se essencial nesse contexto.

Pessoas com TDAH apresentam uma propensão maior ao consumo de fast-food e à vivência de episódios de comer emocional. Esses comportamentos aumentam a suscetibilidade ao ganho de peso, o que torna a perda de peso uma tarefa mais desafiadora. Assim, é imperativo oferecer orientação não apenas sobre escolhas alimentares saudáveis, mas também sobre estratégias para o planejamento de refeições e técnicas para lidar com emoções. É importante destacar que ofereço todas essas técnicas com orientação no acompanhamento nutricional.

Para promover um estilo de vida equilibrado, é necessário compreender as complexidades da relação entre TDAH e compulsão alimentar. O primeiro passo consiste em desenvolver abordagens eficazes. Ao proporcionar apoio e educação nutricional apropriada, é possível ajudar esses indivíduos a superar os desafios alimentares associados ao TDAH, estabelecendo hábitos saudáveis que contribuam para o controle de peso a longo prazo. Além disso, promover uma relação mais gentil com o corpo torna-se crucial para evitar episódios de compulsão alimentar.

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Crianças e Adolescentes e o tempo ampliado na internet durante as férias: Desafios e Cuidados na Insatisfação Corporal

crianças e adolescentes com transtornos alimentares

Nos dias de hoje, crianças e adolescentes têm dedicado uma parcela significativa de seu tempo às redes sociais e sites de fanfic (espaço para escrever e compartilhar histórias). 

O impacto do isolamento social durante a pandemia foi especialmente significativo para esse público, afetando seu desenvolvimento, socialização e o acesso exacerbado a recursos online. Em meu consultório, pude observar um aumento considerável na procura por ajuda relacionada à imagem corporal, principalmente após o retorno às atividades presenciais. Muitos familiares buscaram suporte para lidar com adolescentes e crianças que enfrentavam questões ligadas à autoimagem.

Um aspecto crucial a ser considerado é o período de férias. Contrariando a ideia comum, nem todas as crianças e adolescentes desfrutam desse período como esperado. Um bom exemplo, trata-se do planejamento para emagrecimento visando o retorno às aulas, o que não é incomum nessa idade. Sabe-se, que esta prática está entrelaçada à cultura de promessas de dietas de ano novo, somando-se à insatisfação corporal, ao tempo livre e ao maior acesso a conteúdos diversos.

Assim, é essencial um alerta aos cuidadores. Se perceber que crianças e adolescentes seguem nas redes sociais figuras que representam padrões corporais considerados ideais, é crucial abordar o assunto. A comparação é comum, e meninas de 13-14 anos frequentemente se comparam a mulheres mais velhas, muitas vezes sem perceber a artificialidade da imagem projetada.

É importante destacar que o cuidado deve se estender para o período de férias,

pois é acompanhado de tempo extra na internet, associado à cultura de dietas no início do ano, pode desencadear gatilhos perigosos. Dessa forma, o diálogo torna-se fundamental, pois crianças e adolescentes muitas vezes não discernem entre a realidade e as construções cuidadosamente planejadas nas redes sociais.

É necessário explicar que o que é visto online é frequentemente resultado de um trabalho profissional, incluindo cenários planejados e edições de fotos. A comparação abrange não apenas o corpo, mas também a vida como um todo, levando à percepção de classe e desencadeando ansiedade e frustração.

Portanto, o diálogo aberto com crianças e adolescentes sobre suas experiências online é essencial. Não se trata de proibir o acesso, mas de compreender os desafios que eles enfrentam e oferecer suporte quando necessário. A busca por ajuda profissional também é uma opção válida diante de situações mais complexas, pois permite a garantia que esse tema sensível será abordado de maneira consciente e responsável.

Para aprofundar o tema, compartilho um episódio do podcast do qual sou apoiadora, o Nóz da Nutrição, onde falei mais sobre o assunto:

Acesse o episódio sobre férias e insatisfação corporal AQUI

Por fim, vale destacar que o acompanhamento nutricional que ofereço é um grande apoio para auxiliar crianças, adolescentes e familiares a enfrentarem essa situação unidos. O quanto mais precoce for a busca por apoio, mais cedo a relação tranquila com o corpo e com a comida será reestabelecida. 

QUERO MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL PARA INSATISFAÇÃO CORPORAL

Você tem interesse no assunto dos Transtornos Alimentares? Clique aqui e acesse mais conteúdos.

Fome Emocional ou Compulsão?

Quero te fazer refletir: será que é comer emocional mesmo ou é uma fome negligenciada? Deu um nó na cabeça? Calma, vou te explicar melhor.

Não é porque sentimos o nosso estômago saciado ou porque acreditamos que consumimos as calorias suficientes do dia que necessariamente tenhamos suprido a nossa fome. Quero contar pra vocês que muito além das nossas fomes emocionais, que são tão profundas e às vezes difíceis de identificar, existe a fome celular, ou seja, a fome das nossas células. Aquela fome que alerta o seguinte: você pode estar precisando de mais nutrientes.

Beliscar o dia inteiro pode ser ansiedade, busca por recompensa e/ou fome.

Se você sente que belisca o dia inteiro ou tem aquela sensação de fome que não passa, pode ser sim por questões emocionais, porém não podemos deixar de considerar o fato de poder ser uma fome deixada de lado: por ser um desafio na organização, falta de reconhecimento dos sinais de fome ou, algo muito comum: não acreditar que pode ser fome, ficar indignada por isso:

– “Ué, acabei de comer?” E ficar brigando consigo por estar sentindo fome novamente e não buscar entender o que pode estar se passando.

Mas por onde começar?

Não sei se você já fez dietas daquelas bem restritivas que você sentia que a fome nunca acabava. Ou aquele dia que está tão cansada que não consegue cozinhar e fica só comendo fruta, pão, lanchinhos e parece que a fome nunca passa.

Pois é, a fome não vai passar mesmo. Ainda que o estômago esteja saciado (cheio volumetricamente), ele não está com os nutrientes essenciais para suprir suas necessidades

Vamos pensar em um exemplo: 

Você está com fome e resolve comer um panelão de pipoca. Na hora que está comendo se sente saciada, porém, 30 min depois já está com fome! Por quê?

Porque aquela refeição tinha volume mas não tinha os nutrientes necessários para te manter saciada por mais tempo.

Já pensou sobre isso? Será mesmo que as beliscadas e aquela vontade de comer é apenas emocional? Pode até ser, mas precisamos excluir a possibilidade de você não estar comendo o suficiente.

Tem mais dúvidas sobre  fome emocional?  Ou quer conhecer mais meu trabalho? Comece aqui!